terça-feira, 7 de setembro de 2010

E odeio admitir , mas amo a inconstância maliciosa do meu ser.

Acredite , queria ter a certeza de ainda ter a mesma opinião e ponto de vista das coisas que escrevi há 1 ano, 1 mês , 1 dia atrás ...Confesso que nem tudo mudou , nem tudo tornou-se incabível , mas a maioria pareceu-me ‘ não pronta ‘ , ‘ não certa ‘ , ‘ não minha ‘.
Sei inegavelmente que  minha ‘ essência ‘ não mudou , mas houveram tantas coisas que me fizeram crescer ou talvez tenham me tornado apenas mais hipócrita .
Sei também que devem pensar que sou uma constante inconstância ambulante , certo ? Errado. Tudo em mim era tão primário , tão inconcluído permanentemente , tão pouco ponderador , que decidi apenas me afirmar ... Ora , se fosse pra ser uma constante inconstância , que fosse pelo menos uma inconstância mais certa do que errada .
Vi então , que meus textos , tão pouco moldados , tão ‘ faltando algo ‘ , não eram absurdos ou coisa do tipo ... Eram apenas reflexo do que eu era ... E o que eu era? Aah , fui tantas coisas , fui amor , fui ódio , fui desejo , fui compaixão , mas sobretudo , fui impaciência , fui confusão , fui ‘pressa ‘ . Confesso que não mudei tanto assim não . Apenas assumi parte da esterelidade do meu ser ... E se isso é ruim ? Espero que não . Mas lembro bem , quando um amigo  me disse que ‘ tudo muda e não há nada de ruim em não ser o que se foi há um dia atrás , desde que seja inocentemente melhor ‘. E odeio admitir , mas amo a inconstância maliciosa do meu ser. E amo sobretudo o nada que eu sou ... Pois sem o nada , nem ‘tudo’ teria sentido 

Um comentário:

  1. Oi, tudo bom?
    Eu vi sua indicação e fiquei muito feliz. Brigada.
    É uma pena eu estar sem tempo pro blog. E tenho que viajar jaja, então quando eu voltar, leio seus textos e comento sobre eles ok?
    beijos.

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